quarta-feira, 2 de março de 2011

Aprenda a ser criativo

com Ken Robinson


 

Para o especialista em criatividade, inovação e pessoas, o pensamento criativo não vem do esforço individual, mas do trabalho em equipe. Confira a entrevista completa.

 Nomeado cavaleiro do reino pela rainha Elizabeth II em 2003, Sir Ken Robinson é especialista em criatividade, inovação e pessoas. Assessor de empresas e governos sobre estratégias para desenvolver a criatividade e autor de Out of our minds (ed. Capstone ) e The element (ed. Vikin g), ele diz que o pensamento criativo não vem do esforço individual, mas do trabalho em equipe

Como o sr. define o conceito "criatividade"?

Há três palavras-chave nesse assunto. A primeira é "imaginação", a fonte de criatividade. A imaginação é nossa capacidade mais extraordinária, que nos permite trazer à mente algo que não está disponível para ser captado por nossos sentidos. Com imaginação podemos reviver o passado, assumir o lugar de outra pessoa e ter empatia com ela, ou antecipar o futuro –não prever, mas antecipar diferentes possibilidades.

Tudo o que é distintivamente humano provém do poder da imaginação. A segunda palavra é "criatividade", que consiste em colocar a imaginação para trabalhar. Outra maneira mais formal de definir a criatividade: o processo de geração de idéias originais que tenham valor. Você pode ser criativo em matemática, música, artes, na gestão de uma empresa, na condução de uma família. Tudo é fonte potencial de pensamento criativo.

"Inovação" é a terceira palavra-chave. Significa colocar as boas idéias em prática. Muitas empresas estão interessadas em inovação, mas elas não podem inovar da noite para o dia. Antes precisam ter um processo de criatividade e, para isso, devem incentivar e promover a imaginação. Nesse ponto várias organizações e indivíduos falham: deixam de alimentar a imaginação.

Muitas vezes me pergunto como é possível incentivar a imaginação, e respondo que uma forma é com novas experiências. Se você nunca foi a uma galeria de arte, visite alguma; se nunca viu balé, assista a um espetáculo; se não costuma ir a eventos esportivos, vá a um; se sempre segue o mesmo caminho de casa para o trabalho, tente um diferente. Estimule sua imaginação com um novo fluxo de idéias.

Algumas empresas têm políticas específicas para estimular a imaginação dos funcionários, como o estúdio de animação Pixar, que criou um programa de treinamento chamado Pixar University, com palestras sobre diversas matérias realizadas nos escritórios da empresa.

Os funcionários podem passar até quatro horas por semana em qualquer curso, como os de antropologia ou egiptologia; não é necessário que o assunto esteja diretamente relacionado com seu trabalho cotidiano.

Um efeito dessa política é que ela gera um fluxo constante de novas idéias. Como é permitido freqüentar qualquer curso, funcionários de diferentes setores costumam se encontrar em seminários e conferências, o que ajuda a criar uma cultura coesa,
um sentimento comum a todos.

Mas como passar da imaginação para a criatividade e inovação?

A criatividade é um processo diligente. Você pode ser criativo em qualquer área. A Pixar é criativa no negócio do entretenimento; a Procter & Gamble, no de produtos de consumo. Sua estratégia de inovação é muito diferente da Pixar. Incentiva a colaboração entre funcionários de diferentes áreas, com a contribuição
de pessoas e pesquisadores externos. A Cisco Systems, por sua vez, forma equipes interdisciplinares, com forte ênfase na colaboração.

As empresas cujos departamentos operam de maneira isolada e onde as pessoas só falam de sua especialidade estão menos propensas a acender a centelha da criatividade do que as que incentivam o intercâmbio de idéias entre funcionários de diferentes setores e de distintas especialidades.

Em suma, para incentivar uma cultura de inovação, deve-se reconhecer que o pensamento criativo não vem do esforço individual, e sim da colaboração,
do trabalho em equipe, de combinar as idéias das pessoas.

Além das equipes interdisciplinares, algumas empresas estimulam a criatividade dando um tempo livre para que os funcionários pesquisem o que quiserem. Isso funciona?

É uma política inteligente, que dá bons resultados. A disciplina é necessária, mas são fundamentais também o descanso e as etapas de maturação, para que as idéias se desenvolvam.

Um exemplo simples: quando não conseguimos nos lembrar de um nome por mais que nos esforcemos, o melhor que podemos fazer é não pensar nisso e, meia hora mais tarde, acabamos nos lembrando espontaneamente. O pensamento intencional ocorre na parte frontal do cérebro; no entanto, ali também se formam conexões inconscientes e boa parte das idéias criativas.

Qual é o papel da emoção no desenvolvimento da imaginação?

A emoção ganhou má fama no século 18, durante o Iluminismo, quando os filósofos deliberadamente tentaram minimizar seu impacto. Com Descartes, os grandes escritores da época argumentaram que, para a aquisição de conhecimentos, temos de aplicar um rigoroso processo de raciocínio lógico respaldado por evidências empíricas.

O filósofo Hume dizia até que era preciso erradicar os sentimentos do processo lógico, porque eles distorciam a verdade. Temos vivido com essa idéia desde então. Crescemos pensando que há sentimentos de um lado e racionalidade de outro e que podemos confiar no intelecto, mas não nos sentimentos. Assim, a psiquiatria tem se dedicado a corrigir os efeitos negativos das emoções. Entretanto, as emoções também têm efeitos positivos, e cada vez mais se fala dos benefícios da felicidade.


O sr. afirma que a maioria das pessoas acha que não é criativa ou inteligente. A que atribui isso?

As pessoas têm uma visão muito limitada da inteligência, acreditando que é uma espécie de pensamento racional medido por testes de QI. Eu, ao contrário, defendo que a inteligência é muito diversificada e que existem maneiras de pensar diferentes.

Algumas pessoas pensam visualmente; outras, por meio do som ou do movimento; e outras, ainda, de forma matemática.

Os pintores têm idéias visuais; não se trata de tentar compensar a falta de habilidade verbal, nem de converter as sentenças em imagens. Os músicos escrevem textos e, em seguida, os transformam em notas musicais; eles pensam musicalmente. O cérebro humano é interativo. Fala-se muito dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro, porém a ação real acontece nas conexões entre ambos. O cérebro não é um sistema mecânico, mas orgânico. Cada pessoa tem uma forma de pensar única. As grandes equipes criativas são as que reúnem indivíduos com diferentes experiências e habilidades, e convertem essas diferenças em ponto forte. De novo, a Pixar é um bom exemplo. Organiza equipes específicas para cada projeto e as dissolve quando o projeto termina, reorganizando novos grupos para as obras seguintes. Não é por ser do cinema que ela é criativa; é por fazer isso.

Fonte: HSM Management -  Entrevista de Eduardo Braun publicada na Edição 83 – Novembro/Dezembro 2010, na página 8.

Portal HSM http://www.hsm.com.br/

02/03/2011

Anotações de aulas sobre os maiores problemas das empresas


 


 

Um - Custos

Como é raro encontrar alguém que se dedica a calcular os custos totais e verdadeiros de seus negócios!

Eu já ouvi: "...mas, se eu incluir isto também no custo, não vai dar lucro"!?

Pois é: cria-se então a "ilusão de lucro", mas um dia a fantasia acaba, e geralmente é o gerente do Banco quem traz a má notícia...

Mas tem solução: atualmente, pode-se desenvolver um bom sistema de custeio em menos de uma semana - e um ótimo sistema de custeio em 2 meses (se houver boa utilização de informática) - às vezes, só com o sistema bom já
é suficiente (só não há solução para o sistema "nenhum"!).


 

Dois - Capital de Giro


 

Planejar bem o Capital de Giro é tarefa relativamente fácil, na teoria, mas é mal feita na prática - porque será?

Em primeiro lugar, porque é muito mais fácil pagar do que receber (seu sistema de Contas a Pagar é perfeito, não é? Tudo arquivado em ordem cronológica, não falta nenhum documento não é?). O funcionário (ou ela) apresenta as pastas com grande orgulho, não é?

Nada parecido com o sistema de Contas a Receber!!! Será que tem pasta e arquivo? O Cliente pede um pouco mais de prazo, e nós concordamos...

E o planejamento de Estoques então? "Pode comprar para 2 meses, para evitar alta de preço"...e a taxa de juros anda baixa, não é? Sem perceber, o Estoque sobe para 4-5-6 meses!

Em poucos minutos estamos fazendo fila na mesa dos gerentes dos Bancos...


 

Três - Clientes meio abandonados


 

  • Em tese, este deveria ser o problema número um, mas neste momento é o três.
  • Como já vimos antes, as coisas mudam a todo instante, nossos Competidores também, e portanto, nossos Clientes também. Mas como é difícil encontrar empresas conversando abertamente com os Clientes, para saber como estão sendo atendidos...há uma espécie de "reza" secreta para que o Cliente continue fiel e comprador, mas nada de falar, frente-a-frente, com ele!
  • Na realidade, a má abordagem de Marketing se reflete em um mau planejamento dos investimentos mercadológicos, em geral - é dinheiro bom aplicado em investimento ruim!
  • Bata os olhos nas últimas 5 malas diretas que você recebeu, e tente analisar quais não tiveram nenhum planejamento eficaz - essas coisas podem ser feitas de forma mais científica, atualmente...
  • Bata os olhos no seu próprio Cartão de Visitas, e tente se lembrar a que Cliente você pediu a opinião sobre ele...


 


 

Quatro - Logística


 

  • Nestes tempos modernos, é "a arte de colocar as coisas certas, nos lugares certos, nos prazos certos, e com os custos certos".
  • Complicado? Se você acha que sim, vai continuar mantendo as atividades "aos pedaços": alguém(1) planeja, alguém(2) compra, alguém(3) estoca, alguém(4) produz e estoca, alguém(5) distribue e transporta, alguém(6) cuida das reclamações e devoluções dos Clientes, e alguém(7) vem contar que você acaba de perder o Cliente, pois o Competidor já se organiza em forma de Logística única e integrada, que é melhor e custa menos...
  • Leva um pouquinho de tempo para organizar isso, mas se você não começar logo...(isto vai lhe dar grande vantagem no novo século, mas vá passo-a-passo, e não fique muito decepcionado consigo mesmo - há também grandes empresas brasileiras que mal entenderam o assunto até hoje, e vão perder "o trem da história" nesse assunto).

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Logística -conceituação


 

    Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente e econômico de matérias primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender as exigências dos clientes.


 

Cinco - Gerenciamento pouco atual

  • É um reflexo direto da origem familiar das empresas - e não há nada de errado com esse fato! Mas, na prática, várias ferramentas modernas de Administração ficam de fora, por absoluta ausência de planejamento a respeito...os velhos métodos "quebram o galho", mas são lentos e incompletos...e seu Competidor pode estar tendo coragem para inovar! Há
    ótimos profissionais jovens em Administração de Empresas disponí
    veis...tente!

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Seis - Informática mal aplicada

  • Quando bem aplicada, a Informática ajuda, caso contrário atrapalha...Pior, ela fica 98% do tempo dedicada a tarefas burocráticas, e quase nada nas prioridades mercadológicas (inclusive a Logística). Isto é vício de burocratas...e pode ser mudado de rumo imediatamente...basta querer!
  • Então ela vai servir para você vender mais e melhor - a contabilidade só vai tomar conhecimento disso mais tarde, quando vai cumprir sua secundária função administrativa...


 


 

Sete - Sistema de informações (quase) inexistente

"Qual foi o seu lucro real nesta semana?...o que?...Precisa esperar o Contador no mês que vem?...".

Um bom sistema de informações gerenciais pode ser montado em menos de 10 dias, talvez uma semana! Atenção: não se trata de contabilidade - é sistema inteligente, que trabalha com os grandes números, e facilita a tomada de decisões corretas (bem antes da finalização da contabilidade!). Normalmente, o "produto" não necessita mais do que 2 folhas de papel, e elas mostram tudo o que você realmente precisa saber, para dirigir seu negócio!


 


 

Oito - Liderança e Motivação


 

    Difícil conseguir com que os funcionários lutem pelos objetivos da empresa? Mas o paradígma mudou, você percebeu? Agora eles têm menor segurança quanto ao emprego, menos garantia sobre os benefícios antigos, mais intranquilidade quanto às novas tecnologias - eles passam a ficar "com um olho no gato e outro no peixe"!

    Felizmente, isso também tem solução - mas é solução moderna, que exige inovação intensa - e, principalmente, liderança!

    Preparado para mudar? Se você estiver, eles vão perceber e concordar com os novos tempos, pois pode ser positivo para todos!


 


 

Nove - Visão de Futuro


 

    O "dragão" do dia-a-dia engole tudo, e não deixa tempo para planejar o futuro...ou, em outras palavras, as decisões são todas "do-prato-para-a-boca"...

    Só há uma solução: coragem para inovar - tranque-se só, sem telefone, e planeje - meia hora por semana! Garanto que não há efeitos colaterais!

    Ou, então, peça socorro a quem possa ajudá-lo!


 


 

Dez - A hora certa da mudança


 

    Nós, seres humanos, só iniciamos processos de mudança quando há a perspectiva de Prazer, ou de Dor...

    10 entre 10 empresas só pedem socorro quando "o Titanic já bateu no Iceberg" - então, um belo Plano de Crescimento é - infelizmente - trocado por um Processo de Solução da Crise - que funciona...Mas tudo fica mais caro, e mais demorado... Entendeu?


 


 


 


 


 


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • Antes dos porquês, deixe-me explicar o termo "efetiva", que é uma palavra técnica em Administração que soa a um Administrador de um modo ligeiramente diferente do que entendem leigos e outros profissionais.
  • A palavra efetiva está relacionada com algo que tem efeito. Efetiva é adjetivo e efetividade, seu substantivo.
  • Embora de significado igual ao do Português castiço, tecnicamente a palavra efetividade significa dois aspectos qualitativos diferentes e complementares, que devemos buscar: Eficácia e Eficiência. Lembre-se sempre desta equação:


     

  • EFETIVIDADE = EFICÁCIA + EFICIÊNCIA


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação


 


 

  • EFETIVIDADE = EFICÁCIA + EFICIÊNCIA


     

  • Essa equação significa que a efetividade é resultado da eficácia com eficiência.


     

  • Eficácia significa obter resultados positivos. Então, eficácia é o fim ou o objetivo que deveremos sempre buscar.


     

  • Eficiência significa fazer bem feito, seguindo um determinado padrão geralmente aceito. Então, eficiência é o meio ou a maneira como deveremos buscar o objetivo ou o fim.


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • Vamos exemplificar, de forma bem gostosa, com um jogo de que a maioria dos brasileiros gosta: o futebol.
  • Se você simplesmente marcar gol, terá sido, no mínimo, eficaz.
  • Se driblar e jogar bonito, mas não marcar gol, apenas será eficiente.
  • Porém, a sua maior glória será se driblar todos os zagueiros e marcar gol – aí você terá sido efetivo!
  • Então, o mais importante é você ser efetivo tanto quanto possível! Entretanto, se não for possível ser eficiente, seja, pelo menos, eficaz. Esse é o grande ensinamento da Administração.
  • É isso que devemos tentar em Gestão de Sistemas de Informação:


 


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação


 

  • Auxiliar a empresa a buscar resultados positivos (lucros obviamente – eficácia) com eficientes sistemas de informação.
  • Isso significa que de nada adianta ter melhores sistemas de informação com melhores tecnologias e profissionais do mundo, se a empresa não auferir resultados positivos com eles. Entendeu?
  • Isso na prática significa:
  • Implementar sistemas de informação com o objetivo de auferir o MÁXIMO DE RECEITAS E BENEFÍCIOS e incorrer o MÍNIMO DE CUSTOS E MALEFÍCIOS à empresa.


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • Parafraseando místicos e filósofos, dizemos que a natureza é dual ou bipolar – vamos traduzir essa verdade em uma das nossas linguagens de negócios chamada de Contabilidade:
  • A TODO CRÉDITO CORRESPONDE UM DÉBITO E VICE-VERSA. ou
  • NÃO EXISTE CRÉDITO SEM DÉBITO E VICE-VERSA.
  • Que grande descoberta, hein?
  • Então:
  • Não existe receita sem custo (ou um mínimo de esforço) e não existe benefício sem malefício (ou um mínimo de problemas). Ambos andam lado a lado!


 


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • Daí, a grande e sábia conclusão:
  • Uma efetiva Gestão de Sistemas de Informação significa não só maximizar receitas e benefícios como também minimizar custos e malefícios.
  • A verdade é que todo mundo lembra de maximizar receitas e benefícios, bem como minimizar custos, mas esquece dos malefícios! A esta altura, você deverá estar se perguntando: malefícios? Que malefícios?
  • Há três tipos de malefícios que se escondem por trás dos benefícios, que, à primeira vista, a maioria não percebe:


     

  • 1 – Dependência
  • 2 – Perigo de engessar
  • 3 – Malware


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • 1 Dependência
  • você fica cada vez mais dependente das Tecnologias e dos Sistemas de Informação. Você já percebeu que a maioria das pessoas troca e-mail e, se não tiver um, terá a sensação de que está sendo passado para trás? Você já imaginou o prejuízo que a grande maioria dos stakeholders (correntistas, acionistas, funcionários, parceiros etc.) irá ter se der "crash" só por um dia no sistema de informações de um banco?
  • A verdade é que, cada vez mais, somos dependentes das Tecnologias e dos Sistemas de Informação. Mas isso é irreversível, porque não temos como deter o progresso. A não ser que toda a humanidade entre em acordo e haja para não mais progredir! O que fazer, então? Simples: "contingenciar", em outras palavras, criar alternativas de ação para quando não tivermos o computador e/ou acontecer uma desgraça incontrolável – como veremos em nossas outras aulas.


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação


 


 

2 – Perigo de engessar


 

embora o processo de informatização redunde em benefícios, em sua grande parte, não podemos deixar de considerar que ele tem o seu "outro lado" – tudo tem o seu outro lado. Se, de um lado, reduz custos e aprimora serviços, de outro lado poderá tornar inflexíveis atividades que antes eram mais livres e humanas (com todo os seus defeitos). Isso porque a informatização é um processo de padronização que ainda nos leva a uma estruturação rígida e nos pode deixar de mãos atadas. Senão, quantas vezes você quis pagar uma conta e o caixa se recusou a recebê-la, alegando que o sistema estava fora do ar e só poderia receber por ele? Quantas vezes você deixou de comprar (e a loja deixou de vender) porque o sistema só aceitava uma dúzia e não 14?


 

Os Porquês de uma Efetiva Gestão de Sistemas de Informação

  • 3 – Malware – seu Mundo Virtual sofre cada vez mais invasões não só de pragas como também de invasores virtuais; como se tudo isso não bastasse, você perde cada vez mais a sua privacidade no Mundo Real na medida em que suas informações são disponibilizadas no Mundo Virtual. Tudo isso é Malware. Antes que você pergunte, a palavra malware não é nenhuma invenção do brasileiro, não – Malware não é combinação do Mal (português) com software (inglês).


     

  • Malware é um neologismo que norte-americanos inventaram a partir da palavra Malicious com software. Malware é Malicious Software6, isto é, Software Maldoso. Evitamos dizer software malicioso porque, embora esteja certo pronunciá-la, a palavra "malicioso" também significa esperto, e assim é entendida para a maior parte do povo brasileiro.


 


 

Síntese

  • MAIS DO QUE NUNCA É NECESSÁRIA E PROVIDENCIAL UMA EFETIVA GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO!


     


     

  • Podemos nos divertir com a História da Evolução dos Sistemas de Informação até chegarmos aos dias hoje, com o maravilhoso, fascinante e fantástico mundo da Internet.
  • Para matar sua curiosidade: "Uma Pequena História do Código de Barras – a Tecnologia da Informação que revolucionou o comércio no mundo inteiro" e "Uma Pequena História do Sucesso do Dinheiro de Plástico utilizando PDVs".
  • Depois, dê algumas lidas em livros interessantes indicados na bibliografia.


 

Síntese

  • Para treinar um pouquinho o raciocínio, responda às seguintes perguntas:
  • 1) O que é uma efetiva Gestão de Sistemas de Informação?
  • 2) O que significa Tecnologia da Informação?
  • 3) Qual é a diferença entre automatização e informatização?
  • 4) Quais são as duas contrapartidas dos benefícios da Tecnologia da Informação?


 

Referências


 

  • ACKOFF, Russell L. Planejamento Empresarial. Rio de Janeiro: LTC, 1975.
  • ANÔNIMO. Segurança Máxima. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
  • CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
  • DRUCKER, Peter. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira, 2002.
  • GATES, Bill. A Empresa na Velocidade do Pensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
  • O'BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2003.
  • ROSINI, Alessandro Marco e PALMISANO, Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Thomson, 2003.